Foi “na barriga” da mãe que Emília Santos entrou pela primeira vez no Bolhão. Agora é aquela comerciante, residente em Vila do Conde, que toma conta da banca que, um dia, espera deixar para a sua descendência, aquela cujos estudos teve que conseguir pagar quando o Bolhão foi interdito, em 2005, por risco de ruir. Garante que nunca teve tão boas condições para vender, desde que o mercado reabriu em 2022, depois de quatro anos de remodelação.
Não lhe faz confusão as enchentes de turistas que, hoje em dia, se misturam com os portuenses que procuram os famosos frescos do mercado. “Alguns até me compram um tomatinho, daqueles coração de boi”, diz.
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