Josh Freese acabou demitido do Foo Fighters sem explicações no último mês de maio. Substituto do saudoso Taylor Hawkins desde o início de 2023, o baterista comunicou a decisão da banda nas redes sociais, ressaltando que curtiu o curto período com o grupo “tanto dentro quanto fora do palco” e que apoiava os ex-colegas “no que quer que eles sintam que é melhor”.
Porém, numa nova entrevista ao New York Times, o músico admitiu que não era um grande fã da música tocada por Dave Grohl e companhia. Sem entrar em detalhes quanto ao desligamento, o artista confessou:
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“Entrei para a banda como o baterista do Dave Grohl e como o cara que supostamente salvaria o dia depois da morte do querido Taylor Hawkins. [Assumir o lugar do Taylor] Foi como se tivesse que estar funcionando a todo vapor o tempo todo. Olhando para trás, provavelmente [a demissão] era mais uma questão da gestão da banda. Não era uma música com a qual eu realmente me identificasse.”
No dia em que divulgou a nota a respeito de sua saída, Josh curtiu o comentário do comediante Tim Heidecker que dizia: “O lado bom é que você não vai ter que ouvir nenhuma daquelas músicas horríveis nunca mais!”

Ainda assim, Freese parecia, ao menos, gostar de executar “Aurora” ao vivo. Presente no disco “There is Nothing Left to Lose” (1999), a canção estava entre as favoritas de Hawkins e, por isso, apareceu em todas as últimas apresentações como um tributo ao baterista.
No dia 14 de julho, Josh relembrou:
“Postei esse vídeo no último verão, mas vi ontem e me lembrei de como eu gostava de tocar essa música. Dinâmica e fervorosa.”
Foo Fighters e Josh Freese
Até o momento, o Foo Fighters não emitiu nenhum posicionamento a respeito da saída de Freese. Apenas num vídeo celebrando os 30 anos da banda no dia 2 de julho, Grohl elogiou a “magia estrondosa” do baterista. Não há nenhum sucessor para a vaga confirmado, mas especula-se a entrada de Ilan Rubin, ex-Nine Inch Nails.
Curiosamente, Josh agora está de volta ao Nine Inch Nails. E, de maneira oposta, vem deixando claro o quanto admira a arte de Trent Reznor, com quem tocou inicialmente entre 2005 e 2008. Num texto excluído, o baterista escreveu (via Metal Injection):
“Nine Inch Nails era uma banda que me fazia sair do palco toda noite pensando: ‘isso foi incrível. Nós arrasamos completamente’. Esse nível de intensidade, orgulho e satisfação após cada show é algo que raramente experimentei em qualquer outro lugar. Agora, estar de volta em turnê com Trent e a equipe, ajudando-os a fazer o que fazem de melhor noite após noite, é algo que me deixa extremamente empolgado. Fazer parte dessa energia novamente é simplesmente incrível.”
A demissão
Em nota divulgada nas redes sociais três meses atrás, Josh Freese declarou:
“O Foo Fighters me ligou segunda à noite para me avisar de que decidiram ‘seguir por uma direção diferente com seu baterista’. Nenhuma razão foi dada. Apesar disso, curti os dois últimos anos com eles, tanto dentro quanto fora do palco, e os apoio no que quer que eles sintam que é melhor para a banda. Em meus 40 anos de baterista profissional, nunca me tiraram de uma banda, então não estou irritado, mas um pouco chocado e desapontado. Porém, como muitos de vocês sabem, sempre trabalhei como freelancer e transitei entre bandas, então, está tudo bem. Fique ligado para a minha lista ‘Top 10 razões Josh foi tirado do Foo Fighters’.”
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