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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou a implementação imediata de medidas de apoio no valor de 40 milhões de euros, destinadas a famílias e empresas afetadas pelos incêndios de agosto, sobretudo nas regiões Norte e Centro do país.

O pacote de apoio prevê condições diferenciadas de financiamento e está disponível para clientes particulares, empresas, pequenos negócios e empresários em nome individual com imóveis ou atividade nos setores primário, agroindústria, turismo rural e indústria, localizados nas áreas afetadas.

O objetivo destas medidas é responder rapidamente a necessidades urgentes, como alimentação animal, limpeza florestal, reposição de equipamentos e capacidade produtiva, bem como apoiar investimentos em reconstrução, prevenção e reforço da resiliência.

Entre as medidas disponíveis para empresas e pequenos negócios destacam-se:

  • Linha de crédito de emergência com isenção de comissões, redução de spreads e possibilidade de carência de capital;
  • Apoio à tesouraria para antecipação de indemnizações de seguros, pagamento de salários e reposição de equipamentos, stocks e matérias-primas;
  • Financiamento de investimentos para alimentação animal, limpeza de terrenos, apicultura, reposição de colmeias e aquisição de maquinaria agrícola e florestal, incluindo iniciativas de prevenção.

Para particulares, as medidas incluem:

  • Alargamento do prazo do crédito à habitação até 10 anos, com carência de capital ou capital e juros até seis meses;
  • Alteração para taxa mista em créditos em vigor;
  • Condições especiais para reconstrução ou reparação de habitações e infraestruturas atingidas;
  • Condições especiais em crédito pessoal para aquisição de bens.

“Estas medidas foram concebidas para responder de imediato às necessidades de famílias e empresas das regiões afetadas, garantindo soluções rápidas e eficazes para apoiar a recuperação e são um complemento aos apoios públicos já anunciados, refletindo a responsabilidade da Caixa, através dos seus Clientes, na criação de condições que permitam estabilizar a vida das populações e a recuperação mais célere da atividade económica das regiões afetadas”, escreve o banco liderado por Paulo Macedo, em comunicado.