Depois da queda inesperada de 0,4% do produto interno bruto nos primeiros três meses do ano, o segundo trimestre voltou a ser de crescimento, confirma o Instituto Nacional de Estatística (INE) nos dados detalhados que publicou esta sexta-feira, 29 de agosto.

A economia cresceu 0,6% no segundo trimestre – 1,9% se compararmos com o trimestre homólogo – motivado pelo aumento da procura interna (que inclui os gastos das famílias, empresas e do Estado). O crescimento das exportações, aliado a um aumento menor das importações, fez com que o contributo da procura externa líquida (a diferença entre as exportações e importações) fosse menos negativo no segundo trimestre.

Em suma, a economia portuguesa esteve mais dinâmica nos meses de abril, maio e junho depois de um arranque do ano em falso. O primeiro trimestre fora de forte contração dos gastos das famílias, de diminuição do investimento e de aumento das importações para reposição de stocks (muito provavelmente em antecipação às taxas alfandegárias de Donald Trump), que se traduziram numa queda em cadeia de 0,4% e de um crescimento homólogo de 1,7%, abaixo das expectativas.

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