Apesar de várias vozes se terem manifestado contra, o Plano de Pormenor do Cais do Paraíso, em Aveiro, que permite a construção de uma unidade hoteleira com 12 pisos à superfície, mais dois subterrâneos, nos terrenos da antiga fábrica Bóia & Irmão, foi aprovado em reunião de Câmara extraordinária, esta semana. O impacto visual e ambiental do edifício que ali poderá ser construído é a crítica principal que une aqueles que se opõem à ideia, entre os quais se encontram candidatos às eleições autárquicas.
“Assegurar a reconversão de um vazio urbano estratégico, localizado numa das principais entradas da cidade, promovendo a qualificação e a integração harmoniosa entre os canais da ria” é, segundo a Câmara, o objetivo da criação do Plano de Pormenor para o Cais do Paraíso. O mesmo prevê que ali possa ser construído um empreendimento turístico de 12 pisos, “no mínimo, de quatro estrelas” e “capacidade máxima de 600 camas instaladas, em 300 unidades de alojamento, das quais 50, no máximo, podem ser apartamentos”.
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