A contagem de calorias é geralmente a estratégia padrão para perda de peso. E embora a criação de um déficit calórico seja essencial para a perda de peso na teoria, na prática é muito mais complicado.

Para começar, os rótulos de calorias dos alimentos são apenas estimativas e nossas próprias necessidades energéticas variam de um dia para o outro. Até mesmo a quantidade de energia que absorvemos dos alimentos pode variar de acordo com a forma como são cozidos, digeridos e a composição de nossas bactérias intestinais.

Há também a ideia persistente de que “uma caloria é apenas uma caloria”, mas nossos corpos não tratam todas as calorias da mesma forma. Um biscoito e um ovo cozido podem conter calorias semelhantes, mas afetam nossa fome, digestão e níveis de energia de forma muito diferente. Um biscoito pode causar um rápido pico de açúcar no sangue e uma queda, enquanto um ovo proporciona saciedade (plenitude) e valor nutricional mais duradouros.

Esses mal-entendidos alimentaram o aumento das dietas da moda, como tomar apenas shakes ou cortar grupos alimentares inteiros. Embora elas possam levar à perda de peso a curto prazo, criando um déficit calórico, raramente são sustentáveis e, muitas vezes, carecem de nutrientes essenciais.

Uma abordagem mais realista e equilibrada é concentrar-se em mudanças de longo prazo: comer mais alimentos integrais, reduzir as refeições para viagem, diminuir o consumo de álcool e criar hábitos que favoreçam o bem-estar geral.

4. O exercício é ótimo para sua saúde, mas não necessariamente para a perda de peso

Muitas pessoas presumem que quanto mais se exercitarem, mais peso perderão. Mas a ciência conta uma história mais complexa.