A campanha “Agosto Branco” tem como objetivo conscientizar a população sobre o câncer de pulmão. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), as estimativas para o triênio 2023-2025 apontam para 32.560 novos casos por ano, com uma taxa de incidência de 15,06 casos a cada 100 mil habitantes.
Ao falar sobre a doença, o tabagismo é o primeiro fator lembrado, tanto pela população quanto pelos especialistas, que alertam sobre os riscos do cigarro e a maior probabilidade de desenvolvimento do câncer de pulmão. A Rede D’Or destaca, ainda, que o aumento do consumo de cigarros eletrônicos têm se tornado um novo fator preocupante, não apenas em relação ao câncer, mas também a outras doenças graves.
“Ele tem um fator agravante porque está passando pela mesma fase que o cigarro atravessou no século passado. É bem visto socialmente porque muitos acreditam que não faz mal e que é apenas vapor”, afirma o Dr. Caio Cury, cirurgião torácico do Hospital Brasil, da Rede D’Or.
Entre os fatores de risco para o câncer de pulmão estão o tabagismo, a predisposição genética, a exposição ao gás radônio, a poluição do ar, o contato com substâncias cancerígenas e doenças pulmonares pré-existentes.
Além do câncer, o Dr. Guilherme Ward Leite, coordenador da Pneumologia do Hospital Brasil pela Rede D’Or, lembra que as doenças respiratórias crônicas mais comuns são a obstrução variável (asma) e a obstrução fixa(DPOC).
“A asma e a bronquite geralmente envolvem um fluxo de ar responsivo nas vias aéreas, com fatores relacionados à alergias e à genética. Já a obstrução fixa é associada ao cigarro, causando obstrução do fluxo de ar nos pulmões.
Após a pandemia de Covid-19, observamos um aumento significativo de problemas respiratórios”, explica o Dr. Guilherme.
A Rede D’Or oferece acompanhamento completo para pacientes com doenças pulmonares, com um tratamento multidisciplinar que envolve pneumologistas, enfermeiros, oncologistas e outros especialistas. Em casos que exigem cirurgia, o cirurgião torácico pode recorrer à cirurgia robótica, um procedimento minimamente invasivo no qual o robô é controlado pelo médico responsável.
Essa técnica garante ao paciente menos dor no pós-operatório e uma recuperação mais rápida, além de garantir precisão cirúrgica.
“O robô trouxe muitas vantagens para a cirurgia torácica. Hoje conseguimos, por exemplo, operar um paciente na sexta-feira e, no domingo, ele já pode jantar em casa. Antes, a internação durava de 10 a 15 dias”, destaca o Dr. Guilherme.
Além do Hospital Brasil, a Rede D’Or está presente em toda a região do Grande ABC e proximidades.