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O jurista e antigo deputado, atualmente apoiado pela Nova Direita, não se conforma com a operação e acusa a autarquia de “instrumentalizar a proteção civil e a corporação de bombeiros para justificar a remoção de propaganda política, sem qualquer notificação prévia à candidatura, como exige a lei”, diz o

Segundo Pinto Pereira, este é já o terceiro episódio de destruição de material de campanha, que o candidato qualifica como “crime eleitoral”.

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A candidatura exigiu a reposição do outdoor no prazo máximo de 24 horas e notificou formalmente o presidente da Câmara, Carlos Carreiras, e o vice-presidente, Piteira Lopes. Caso a exigência não seja cumprida, o candidato ameaça apresentar queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE), juntando “provas fotográficas, testemunhos e registos documentais”. Pinto Pereira não descarta igualmente avançar com uma queixa-crime.

Bombeiros garantem neutralidade

Do outro lado da polémica, os Bombeiros Voluntários de Cascais divulgaram um comunicado em que defendem a sua intervenção. A corporação assegura que atuou apenas por razões de segurança, depois de ter sido alertada por populares para a instabilidade da estrutura.

“À chegada, a estrutura apresentava-se vergada pela ação do vento, com ferros de suporte dobrados, constituindo perigo iminente para a circulação pedonal e rodoviária”, refere a nota. Os bombeiros acrescentam que isolaram a zona e removeram a estrutura de forma controlada, transportando-a para o quartel.

A corporação sublinha ainda que se mantém “apartidária, alheia a qualquer disputa política ou ação de campanha”, rejeitando que a sua atuação tenha sido motivada por qualquer orientação externa. “Qualquer interpretação distinta põe injustamente em causa o bom nome da instituição e o trabalho dos nossos operacionais”, conclui o comunicado.

Entretanto, Pinto Pereira publicou um vídeo nas redes sociais onde denuncia a situação, acusando a Câmara de tentar limitar a sua campanha.