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Na sexta-feira (25), data em que foram comemorados os 201 anos de chegada dos primeiros imigrantes alemães ao Rio Grande do Sul, o Museu Comunitário Casa Schmidtt-Presser foi palco do lançamento do livro Blitz, a Fada do Caneco de Porcelana. A obra infantil é de autoria de Simone Saueressig, com ilustrações de Beto Soares, e apoio do secretário municipal de Cultura, Angelo Reinheimer.

A publicação de 68 páginas conta a história da Casa Schmitt-Presser e do bairro Hamburgo Velho, um marco da colonização alemã em Novo Hamburgo e onde iniciou a cidade. No livro, a fada Blitz, depois de muito viajar, chega para viver em um lugar cheio de novidades. A história da casa é contada por seu pequeno habitante, em uma verdadeira viagem no tempo e na história.

Segundo Reinheimer, o conteúdo do livro foi desenvolvido há mais de 20 anos. “Então, essa é uma entrega muito importante para a cidade, um momento de grande alegria para todos nós. Eu tenho certeza que esse livro não é só para hoje, mas para as crianças do futuro”, disse.

Simone Saueressig deu ênfase especial aos agradecimentos a todos que participaram da iniciativa e permitiram que um sonho de mais de 30 anos se tornasse realidade. A escritora fez, ainda, uma menção especial às mulheres, inclusive às escravizadas, que foram essenciais nessa trajetória e que nem sempre têm o devido reconhecimento. “A fada Blitz é uma imigrante, uma força invisível, mas sempre presente. E nela estão representadas todas as mulheres fortes e corajosas”, concluiu.

O secretário de Cultura ainda fez questão de destacar que hoje é o dia oficial do encerramento dos festejos dos 200 anos da imigração alemã no Brasil. “Nada melhor e mais oportuno do que estarmos aqui na Casa Schmidt-Presser, que é o primeiro bem da imigração alemã tombado pelo Iphan no Brasil”, salientou. O imóvel foi tombado como patrimônio nacional em 1985.

O livro integra o projeto Uma História Centenária de Valor (PRONAC: 232067), viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8.313/91), do Ministério da Cultura.

A obra teve o Patrocínio Master de Killing Tintas e Adesivos; o patrocínio da Sinoscar; o apoio da Fundação Scheffel; e o copatrocínio de Box Print, BRDE, Conforto, Doctor Clin, Sicredi Pioneira, Unimed Vale do Sinos/RS e Wirth. A realização é da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos, Simples Assim e Ministério da Cultura.

Foto: Gustavo Steffens/Divulgação | Fonte: Assessoria

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