Publicado em 31/08/2025
Em tempos de acesso imediato a notícias, redes sociais e mensagens de trabalho, muitas pessoas sentem-se sobrecarregadas, ansiosas e mentalmente exaustas. Especialmente quando se trata de notícias relacionadas a temas pesados como guerras, crimes, abuso ou violência contra crianças etc.
Cultura do ‘sempre ligado’ drena energia e foco
Segundo Danielle Admoni, psiquiatra geral e psiquiatra da infância e adolescência, o excesso de informação pode prejudicar a saúde mental e interferir na concentração, no sono e nas relações pessoais. “Estamos vivendo um período em que somos constantemente bombardeados por informações, muitas vezes negativas ou conflitantes. Isso pode gerar estresse crônico, ansiedade e até sintomas depressivos”, explica a psiquiatra.
Esse fenômeno de proliferação rápida e descontrolada de informações é conhecido como infodemia e afeta crianças, adolescentes e adultos, tornando fundamental criar limites e hábitos saudáveis no consumo de conteúdo.
Estudos mostram a relação entre redes sociais e transtornos menta
Um estudo publicado em março de 2025 na revista científica International Journal of Innovative Research and Scientific Studies investigou a relação entre o uso de redes sociais, sobrecarga de informações e transtornos mentais (estresse, ansiedade e depressão) em estudantes universitários.
A pesquisa revelou que o uso excessivo de redes sociais e a sobrecarga de informações estão associados a níveis mais elevados de estresse, ansiedade e depressão. O estudo destaca a necessidade de abordagens para mitigar esses impactos adversos, enfatizando a importância de estratégias para reduzir a sobrecarga de informações e promover o bem-estar mental dos estudantes.
Veja dicas para reduzir o impacto do excesso de informação:
– Estabelecer horários específicos e limitados para checar notícias e redes sociais.
– Evitar o consumo de notícias antes de dormir.
– Praticar atividades que promovam relaxamento, como exercícios físicos, leitura ou meditação.
– Filtrar fontes confiáveis, evitando o compartilhamento de informações duvidosas.
“Não se trata de se desconectar completamente, mas de aprender a consumir informação de forma consciente, preservando a saúde mental”, reforça a especialista.
Da redação
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