Com o verão a terminar, muitos já começam a pensar nas férias do próximo ano. Os 22 dias úteis de descanso anuais podem ser prolongados de forma estratégica, e em 2026 isso será mais fácil do que parece.

Para quem organizar bem o calendário, será possível aproveitar 43 dias de férias a usar apenas 12 dias — e ainda sobram os 10 dias úteis que, por lei, devem ser gozados de forma consecutiva.

O segredo está nos fins de semana prolongados. Em 2026, haverá quatro feriados nacionais que coincidem com sextas ou segundas-feiras: a sexta-feira santa (3 de abril), o Dia do Trabalhador (1 de maio, sexta-feira), a Implantação da República (5 de outubro, segunda-feira) e o Natal (25 de dezembro, sexta-feira).

As chamadas pontes também ajudam. Basta marcar férias nos dias antes ou depois do Carnaval (17 de fevereiro, terça-feira), do Corpo de Deus (4 de junho, quinta-feira), da Restauração da Independência (1 de dezembro, terça-feira) e do Dia da Imaculada Conceição (8 de dezembro, terça-feira).

Assim, para alcançar os 43 dias de descanso, gastando apenas 12, basta distribuir as férias pelos seguintes períodos: 1 a 4 de janeiro (um dia útil), 14 a 17 de fevereiro (um dia útil), 2 a 5 de abril (um dia útil), 1 a 3 de maio (zero dias gastos), 4 a 10 de junho (três dias úteis), 5 a 7 de outubro (zero dias), 28 de novembro a 1 de dezembro (um dia útil), 5 a 8 de dezembro (um dia útil) e 25 de dezembro a 1 de janeiro de 2027 (quatro dias úteis).

Se optar por gozar os 10 dias úteis restantes em duas semanas sem feriados, poderá ainda somar 16 dias de descanso, já a contar com os fins de semana. No total, o ano pode render 59 dias de férias (43 + 16), apenas com os 22 dias úteis previstos na lei.