A operação tendente ao ingresso de Jota Silva no Sporting não está fácil de concretizar. Em primeira instância, na semana passada, o Nottingham Forest, nomeadamente o seu dono, o excêntrico multimilionário grego Evangelos Marinakis, tinha, em traços gerais, concordado em emprestar o extremo aos leões até final da temporada, contemplando a proposta um acordo para uma opção de compra no final deste período indexada ao rendimento do jogador em 2025/26. No entanto, nos últimos dias recuou nas suas intenções e, de momento, apenas está disponível para uma venda definitiva dos direitos económicos do jogador, por quem pagou 7 milhões de euros no verão do ano passado ao Vitória de Guimarães.

Desta forma, nem para o Sporting o jogador, de 26 anos, aponta, nem sequer para os franceses do Paris FC, que também se interessaram pelo jogador mas nos mesmos moldes de cedência. Por isso, apenas uma inversão por parte dos dirigentes dos tricky trees poderá inverter a situação, isto numa altura em que se aproxima a passos largos o final do mercado de verão, cujo encerramento em Portugal está agendado para as 23h59 desta segunda-feira.

A situação de Jota Silva não se alterou em termos de escolhas do treinador Nuno Espírito Santo, pois com as recentes contratações para a frente de ataque os caminhos para que o português entre no lote de opções é cada vez mais estreito. O avançado português voltou a ficar de fora dos convocados da partida deste domingo diante do West Ham, que culminou com uma estrondosa derrota (0-3) em pleno City Ground.

Mas face às constantes mudanças de estado de espírito dos dirigentes do Forest, não será de estranhar que a operação ainda seja possível, sabendo-se que tem por intermediário o agente Jorge Mendes. O jogador, recorde-se, é um pedido expresso de Rui Borges.