Era o cérebro por trás de uma sofisticada rede de tráfico de droga com ligações a Portugal, Espanha e Brasil. E contava com o apoio da ex-mulher, e outros cúmplices, para importar cocaína, heroína e canábis. Mas, apesar de ambiciosas, muitas operações do líder Carlos C. falharam, o que acabou em prejuízos e episódios violentos. Paralelamente à atividade criminosa, “Nini”, como também era conhecido, beneficiava de apoios do Estado, tendo recebido pensão da Segurança Social. Detido em fevereiro pela PJ do Porto, foi agora acusado por tráfico agravado, ameaça agravada, detenção de arma proibida e branqueamento.
Segundo o Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto, pelo menos desde fevereiro de 2022, Carlos C., de 51 anos e natural de Gondomar, dedicava-se à aquisição de cocaína, heroína e canábis no estrangeiro. O objetivo, diz a acusação a que o JN teve acesso, seria o seu transporte para Portugal, para distribuir e vender.
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