Grande Museu das Casinhas de Bonecas
PORTO Rua Alferes Malheiro, 128. Segunda a sábado, das 10h às 17h. 10€ (grátis para crianças até aos seis anos)
O espaço museológico é fruto da iniciativa privada de Ângela Moreira, especialista na reabilitação de móveis antigos. Foi das suas mãos que saíram recuperadas as réplicas de casas vitorianas expostas, algumas com quatro décadas, vindas de vários pontos do globo. São essas casinhas as estrelas do museu que junta ao projecto, e por meio de uma série de actividades para miúdos e graúdos, os conceitos de “reabilitação urbana, reciclagem, reutilização e sustentabilidade ambiental”.
O Que Faz Falta. 50 Anos de Arquitectura Portuguesa em Democracia
MATOSINHOS Casa da Arquitectura. De 26/10 a 7/9. Terça a sexta, das 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, das 10h às 19h. 10€
Últimos dias para visitar a exposição inspirada no cinquentenário do 25 de Abril de 1974, que propõe “uma leitura panorâmica da produção arquitectónica” entre o ano da revolução e os dias de hoje, assumindo-se simultaneamente “reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal”, nota a folha de sala. O título vai beber precisamente à canção de José Afonso, também ele uma figura de Abril. Comissariada por Jorge Figueira e Ana Neiva, reúne maquetes, desenhos originais e fotografias numa área de 700 metros quadrados, e desenvolve-se em cinco módulos temporais: Revolution (1974-83), Europa (1984-93), Fin-de-Siècle (1994-2003), Troika (2004-13) e Wi-Fi (2014-23).
Reluctant Gardener
LISBOA Fidelidade Arte. De 26/5 a 5/9. Segunda a sexta, das 11h às 19h. Grátis
O jardim como expressão da ecologia, onde ecoam os desafios do mundo actual e a figura de um jardineiro relutante que, face aos movimentos nacionalistas ressurgentes “reconfigura com persistência as histórias das nossas origens, questionando os mundos que cultivamos e as naturezas que preservamos”, dita a folha de sala.
É esta a base da exposição que, entre escultura, instalação, fotografia, vídeo e som, apresenta obras de Álvaro Urbano, Ariel Schlesinger, Nina Canell e Rei Naito. Com curadoria de Sofia Lemos, este é o nono e último momento do ciclo Território. A performance Animacy or a Breath Manifest de Vica Pacheco e o lançamento do livro Reluctant Gardener integram o programa do último dia (a partir das 19h, com entrada livre).
La La Land: Melodia de Amor
LISBOA Igreja da Graça. Dia 2/9, a partir das 19h. M/12. 14,50€
Los Angeles, EUA. Mia (Emma Stone) tem um sonho: singrar em Hollywood e tornar-se uma estrela de cinema mundialmente conhecida. Ao mesmo tempo que insiste em mostrar o seu talento nos vários castings onde, por infortúnio, nunca é seleccionada, vai sobrevivendo à custa de um pequeno ordenado de empregada de mesa. Sebastian (Ryan Gosling), por seu lado, é um pianista prodigioso mas pouco valorizado que ambiciona ter o seu próprio bar, onde possa dar largas à paixão pelo jazz. Um dia, sem que o esperassem, os seus destinos cruzam-se e eles apaixonam-se perdidamente. Apesar do amor sincero e do esforço por incentivar os sonhos um do outro, aquela é uma cidade estranha, onde a competição e a busca individual pela fama geram inevitáveis obstáculos aos relacionamentos.
Com argumento e realização de Damien Chazelle, La La Land transformou-se na maior vitória de sempre na cerimónia da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood ao arrecadar os sete Globos de Ouro para que tinha sido nomeado, favoritismo que se confirmou pouco depois nos Óscares, onde ganhou seis estatuetas douradas (em 14 nomeações). É hoje exibido na tela do Black Cat Cinema, ciclo de cinema ao ar livre que complementa as sessões com música e gastronomia, a decorrer até 15 de Outubro.
As Aventuras de Uma Viajante na Coreia do Sul
AVEIRO Teatro Aveirense. Dia 2/9, às 21h30. M/12. 4€
Num banco de jardim, uma mulher toca, mal, flauta. Um sul-coreano mete conversa com ela e passa a conhecê-la. É uma mulher que, diz, procura iluminismo num mundo secular. Nesta comédia do realizador sul-coreano Hong Sang-soo, a actriz francesa Isabelle Huppert dá vida a essa tal mulher, uma professora de línguas com um método que envolve perguntar aos alunos algo sobre as suas vidas e sentimentos. Esta sessão acontece no âmbito do ciclo Os Filmes das Nossas Terças.