Voltando para as telas da Globo com Terra Nostra, o ator global morreu com uma doença cruel que acontece de forma silenciosa aos 74 anos; saiba mais

Terra Nostra volta para a Globo na tarde desta segunda (1) e traz alguns rostos muito conhecidos e que nos deixaram cedo. Um destes é um veterano que teve um papel importante durante a obra: trata-se do intéprete de Francesco, a lenda Raul Cortez. Ele sofreu com uma doença silenciosa e cruel: o câncer de pâncreas. Nos deixou aos 74 anos em 2006.

Carreira de sucesso

Cortez brilhou na Globo em diversos folhetins de sucesso e se formou como advogado. Aos 22 anos, trocou de profissão definitivamente e se dedicou a atuação. Estreou em 1955 em O Pão que o Diabo Amassou, diretamente nos cinemas. Em 1969, fez Os Monstros no teatro. Já em 1970, fez o primeiro nu no teatro com sua atuação na peça O Balcão, de Jean Genet.

Brilhou muito na televisão e nas telinhas de redes já extintas, como a Excelsior e a Tupi. Além disto, atuou em produções da Band. Na Globo, estreou em 1978 em Ciranda, Cirandinha. Em 1980, foi um dos protagonistas de Água Viva.

O veterano brilhou na líder de audiência com papéis em Senhora do Destino, Terra Nostra, O Rei do Gado, Baila Comigo, Mulheres de Areia e As Filhas da Mãe. Em 2005, se afastou da atuação para cuidar da saúde, já que seu câncer de pâncreas começou a mostrar sinais de avanço.

A despedida

Cortez retornou para a Globo em 2006 e esteve na minissérie JK. Ela havia feito a cirurgia de remoção de tumor na região do pâncreas e do intestino delgado, além de um tratamento com quimioterapia. No final de junho do ano do seu retorno a emissora, ele foi internado novamente por conta da doença. Em 18 de julho, o ator morreu em decorrência das complicações da doença. Em conversa com a CARAS, o Dr. Wesley Pereira de Andrade, oncologista, já havia explicado a gravidade deste tipo de tumor: “As chances de cura do câncer de pâncreas infelizmente são baixas, especialmente porque a maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados e porque esse tumor é resistente aos tratamentos e medicamentos disponíveis. “Cura só é possível nos casos muito iniciais e ressecáveis, que são menos de 20% dos diagnósticos. Por isso, o câncer de pâncreas é considerado um dos mais letais”.

Raul CortezAtor Raul Cortez – Foto: Reprodução/Globo

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