No recurso elaborado pelos advogado do casal Madureira, Gonçalo Cerejeira Namora e Miguel Marques Oliveira, é contestada a apreciação da prova analisada pelo coletivo de juízes do Tribunal de São João Novo, no Porto. Os dois arguidos entendem que as mensagens, trocadas nas vésperas da assembleia do F.C. Porto em grupos de WhatsApp da claque e que suportaram a convicção dos juízes para dar como provado um plano criminoso, arquitetado por “Macaco” para intimidar os sócios, apenas revelam a intenção “de não permitir uma qualquer humilhação pública do Presidente da Direção e nada mais do que isso”.
No documento, a que o JN teve acesso, os Madureira também garantem que o que se projetou nos grupos de WhatsApp não foi um plano de agressão, até porque, alegam: “não há evidências concretas de que todos tenham decidido previamente cometer ofensas corporais” e porque “não há identificação prévia de vítimas, não há distribuição de tarefas ou funções em torno dos crimes cometidos” e “não houve coordenação ou sincronização de agressões”.
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