O Paraná se consolidou como referência nacional e internacional em vacinação infantil ao apresentar, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Washington (EUA). Os resultados do estado superam a média brasileira em diferentes imunizantes. Para o governo estadual, os índices alcançados em 2025 reforçam a retomada da confiança no Programa Nacional de Imunizações e destacam o trabalho conjunto entre estado, municípios e sociedade civil.
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Entre as coberturas, a vacina BCG atingiu 99,47% no Paraná, contra 89,3% no Brasil. A tríplice viral chegou a 99,35% (a média nacional é de 90,4%). Também se destacam a pentavalente (93,25% no estado, frente a 81,7% no país), a poliomielite inativada (92,34% contra 79,9%) e a meningocócica C (91,89% contra 81,6%).
Segundo o secretário da Saúde no Paraná, Beto Preto, esses números são fruto de uma estratégia múltipla de vacinação. “Fizemos um grande acordo com a Educação para revisar cadernetas escolares, buscamos apoio das lideranças religiosas e mobilizamos equipes municipais em ações extramuros, em locais como supermercados, jogos de futebol e eventos religiosos. Esse conjunto de esforços garantiu o salto que tivemos entre 2024 e 2025”, afirmou.
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A manutenção desses índices, explica o secretário, depende de insistência e de combate à desinformação. “Voltamos a aplicar a BCG ainda na maternidade, o que nos devolveu coberturas próximas de 99%. É assim que vamos seguir: facilitando o acesso e reforçando a importância da vacinação com informação científica”, destacou.
O diálogo com a Opas deve fortalecer cooperações regionais, especialmente em áreas de fronteira, e apoiar estratégias contra doenças como o sarampo. Para Beto Preto, a prioridade é manter a confiança da população e ampliar a proteção.
“A vacinação é dinâmica, temos 150 mil novos nascimentos por ano no Paraná. Precisamos garantir que cada criança receba suas doses no tempo certo e, ao mesmo tempo, reforçar campanhas para adolescentes e adultos, como no caso do sarampo. Esse é o nosso compromisso: vacinar mais e vacinar melhor, para que nenhuma doença prevenível volte a ameaçar os paranaenses”, completou.
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