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A líder e deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, relatou esta terça-feira, nas redes sociais, as dificuldades enfrentadas pela flotilha humanitária com destino a Gaza, na qual participa, destacando a “sabotagem burocrática da missão” e a “presença de drones” a circular perto dos barcos. Entretanto, esta quarta-feira, fonte oficial dos participantes portugueses na flotilha disse ao Observador que apesar da presença dos drones a “noite correu bem e foi tranquila”. Por motivos de segurança, não é revelada a localização atual dos barcos.

“Saímos de Barcelona e estamos a entrar no segundo dia de viagem para atravessar o Mediterrâneo. Ultrapassamos o primeiro obstáculo, que é a sabotagem burocrática da missão”, escreveu a deputada portuguesa. “Assim continuaremos, até Gaza”, rematou.

Mortágua denunciou, ainda, a presença de drones a sobrevoar os barcos da flotilha, que navegavam a poucas milhas náuticas da ilha de Menorca. “São navios humanitários. Porque nos vigiam?”, questionou a dirigente bloquista.

A viagem integra uma iniciativa internacional de solidariedade que pretende levar ajuda humanitária à população palestiniana da Faixa de Gaza, cercada e sob bloqueio israelita.

Integram a Global Sumud Flotilla (“sumud” é uma palavra árabe que significa “resiliência”) centenas de pessoas de 44 países. Para além de Mariana Mortágua, estão também nesta missão o ativista português Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício. A organização prevê que a viagem até Gaza leve perto de duas semanas.

Outra das participantes é a ativista sueca Greta Thunberg, que apelou “à resistência” dos cidadãos face “ao fracasso” dos governos para enfrentar “o genocídio” perpetrado por Israel em Gaza.

Artigo atualizado às 10h30 de quarta-feira com atualizações sobre a viagem

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