Inicialmente tinham sido reportados 18 feridos, mas houve uma atualização do balanço nas últimas horas. 

Ao final da tarde, o elevador descia de São Pedro de Alcântara para os Restauradores quando descarrilou e acabou por embater num prédio. O acidente poderá ter sido causado por um cabo que se partiu ou uma falha nos travões.

As investigações iniciam-se esta quinta-feira, com trabalho já feito durante a noite pela PSP e Polícia Judiciária. 

O diretor do gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários revelou à RTP que só tem um investigador disponível e que, por isso mesmo, só hoje vai dar inicio às diligências no terreno.


Diz que aguarda há seis meses a substituição do investigador que saiu, Mas garante que, dentro de cerca de três dias, será emitida uma nota preliminar sobre o descarrilamento.

A RTP apurou também que as imagens de videovigilância do próprio elevador serão analisadas a partir desta manhã. 


No local, a imprensa internacional acompanha com atenção todos os desenvolvimentos, até porque falta determinar a nacionalidade das vítimas mortais e de vários feridos. 

O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses ativou a equipa de desastres de massa com o objetivo de conseguir realizar as autópsias dos 15 corpos o mais depressa possível.


Pelo menos dois feridos do acidente no Elevador da Glória são de nacionalidade espanhola, de acordo com o jornal El País. O diário italiano La Republica dá conta de uma cidadã italiana entre os feridos e o ministro francês dos Negócios Estrangeiros diz que há uma francesa entre os 23 feridos de Lisboa


O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) acionou um plano de contingência e reforçou as reservas de sangue dos hospitais que deram resposta às vítimas do acidente de quarta-feira no elevador das Glória. 

Numa nota enviada na quarta-feira à noite à agência Lusa, o IPST diz que tem estado a acompanhar a situação das reservas de sangue dos hospitais que deram resposta às vítimas do acidente para garantir resposta a todas as necessidades que surjam.

Até ao momento, o IPST refere que as existências em sangue e componentes sanguíneos satisfazem as necessidades.


c/ Lusa