Morreu Giorgio Armani, ícone da moda italiana, aos 91 anos.
O mundo da moda perdeu uma das suas figuras mais marcantes. Giorgio Armani, estilista italiano reconhecido em todo o mundo, morreu esta quinta-feira, aos 91 anos.
A notícia foi confirmada pela empresa que fundou e que leva o seu nome. Num comunicado, é referido que o criador continuou a trabalhar até ao fim da vida, mantendo-se envolvido em vários projetos. Ainda recentemente, Armani tinha anunciado a aquisição do histórico salão de dança La Capannina di Franceschi, em Forte dei Marmi, em Itália, descrevendo o momento como “emocionante” e “um regresso às raízes”.
Segundo a imprensa italiana, Giorgio Armani faleceu em casa, rodeado pela família e pelo companheiro, Leo Dell’Orco, com quem partilhava a vida há duas décadas.
Os possíveis herdeiros incluem a sua irmã, outros membros da família que trabalham na empresa, um colaborador de longa data e uma fundação de caridade. Não tem filhos.
Responsável por uma revolução no estilo masculino e feminino, Armani tornou-se sinónimo de elegância discreta e minimalista. Criou um império global que se estendeu para além da moda, abrangendo setores como hotelaria, perfumaria e decoração.
Embora a sua fortuna tenha variado ao longo do tempo, as estimativas mais recentes, como as da Forbes e do G1 em 2025, colocavam o seu património líquido entre os 9,5 e os 11 mil milhões de dólares, o que o mantinha entre os bilionários mais velhos e ricos do mundo, segundo o G1.
A morte de Giorgio Armani deixa o mundo da moda órfão de um criador que marcou gerações e que inspirou nomes em todo o mundo.