Enquanto o Iron Maiden tem uma pausa, Bruce Dickinson segue com sua carreira solo. O vocalista aproveitou o intervalo de alguns meses na turnê “Run for Your Lives”, que celebra os 50 anos de sua banda principal, para reunir a sua House Band of Hell e divulgar “The Mandrake Project” (2024) pela América do Norte e no festival The Town, em São Paulo, dia 7 de setembro.

Em entrevista para a FOX5 Las Vegas (via Blabbermouth), Dickinson foi perguntado sobre a combinação das agendas, para que as datas do Maiden não atrapalhem sua carreira solo e vice-versa. O vocalista explicou que não há problema algum de conflito de datas.

– Advertisement –

Ele também falou um pouco da diferença entre os shows em estádio para as performances mais intimistas que faz com sua banda:

“Acabamos agora de tocar nos estádios da Europa, com shows para 75 mil pessoas. Daí vou tocar na House of Blues solo. São coisas bem diferentes. Há coisas diferentes que acontecem nesse tipo de ambiente mais intimista. Não temos nenhum problema para agendar nossas atividades extracurriculares, de verdade. O Maiden bate o martelo (sobre as datas) um ou dois anos adiantado. Com essa mesma banda (solo), vou gravar um novo disco em janeiro do ano que vem e estou pensando em 2027, para ter isso lançado e uma turnê e tudo mais. Então podemos agendar coisas em volta de todo o mundo do Maiden, o que é brilhante.”

Bruce abordou, ainda, as principais diferenças em termos de som entre sua carreira solo e o Iron Maiden. As semelhanças existem, mas as distinções são maiores:

“Minhas coisas são, obviamente, relacionadas [ao Iron Maiden], porque eu componho algumas das músicas do Maiden e tudo mais. Mas [o material da carreira solo] é um pouco mais variado. Quero dizer, você tem as boas e velhas baladas, como ‘Tears of the Dragon’ e coisas que, é claro, eu devo tocar. Porque eu tenho sete álbuns solo lançados agora. É muita coisa para escolher.”

Iron Maiden e Bruce Dickinson na estrada

O Iron Maiden encerrou a primeira parte de sua turnê comemorativa de 50 anos, a “Run For Your Lives”. Ela passou por toda a Europa, começando em maio e terminando no início de agosto. O show engloba os álbuns entre o primeiro, homônimo, de 1980, e “Fear of the Dark” (1992), com exceção de “No Prayer for the Dying” (1990). A tour marca a estreia do baterista Simon Dawson (British Lion, The Outfield), que ocupa a vaga do aposentado Nicko McBrain.

Bruce Dickinson aproveita a pausa das atividades do Maiden para voltar à estrada com sua banda solo. Em 2024, o vocalista lançou “The Mandrake Project”, seu primeiro trabalho solo em quase 20 anos. Em 2025, ele passa pela América do Norte, mas abre espaço para uma data no Brasil, no festival The Town, em São Paulo.

Entre as novidades em relação ao ano passado estão a inclusão de “Shadow of the Gods”, música do álbum mais recente que não havia sido tocada, e “Flash of the Blade”, composição do vocalista no Iron Maiden, presente no disco “Powerslave” (1984), que nunca tinha sido executada ao vivo. Para o show no Brasil, há rumores de que o vocalista inclua a clássica “Revelations”, de sua banda principal, no setlist.

Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.