A China “opõe-se firmemente às chamadas pressões económicas” contra o país, tal como “se opõe à tendência de ser invocada para tudo”, declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Guo Jiakun, em conferência de imprensa em Pequim.

“A China não está na origem desta crise, nem é parte envolvida”, sublinhou.

Pequim reagia a declarações feitas na véspera pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que instou a UE a “pressionar economicamente a China pelo apoio ao esforço de guerra da Rússia” na Ucrânia, de acordo com um responsável da Casa Branca.

O porta-voz escusou-se a comentar a recente decisão da Casa Branca de passar a referir o Departamento de Defesa como “Ministério da Guerra”, por considerar tratar-se de “um assunto interno dos Estados Unidos”.

Pequim tem evitado condenar explicitamente a invasão russa da Ucrânia, afirmando manter uma postura neutra e defendendo o papel de mediador no conflito.

No entanto, países ocidentais têm acusado a China de ajudar Moscovo a contornar as sanções, incluindo através da exportação de componentes tecnológicos que podem ser usados na produção de armamento.

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