A Mazda acelerou a sua transformação elétrica e anunciou a construção de uma fábrica de baterias. Perceba o que está em causa.
Tal como prometido há cerca de três anos, a Mazda continua a acelerar a sua transição para a eletrificação. Não implica o fim da combustão, mas até 2030 veremos o construtor de Hiroshima dar particular ênfase ao automóvel elétrico e tudo o que o rodeia.
O plano divide-se em três fases e este ano teve início a segunda fase. Vai-se prolongar até 2027 e inclui o lançamento de mais modelos elétricos perto dessa data. Na terceira fase, a iniciar em 2028, além de envolver o lançamento de mais elétricos, também inclui a produção de baterias e é sobre isso que esta notícia se trata.
A fabricante japonesa acaba de assinar um acordo para a construção de uma nova fábrica de baterias, um passo fundamental na expansão da sua gama elétrica.
© Mazda (da esquerda para a direita) Prefeito Fukuda, da cidade de Iwakuni; Governador Muraoka, da prefeitura de Yamaguchi; e Presidente Moro, da Mazda.
De acordo com o comunicado oficial, as novas instalações irão localizar-se na cidade de Iwakuni, no Japão, e terão como principal objetivo a produção de módulos de baterias, utilizando células cilíndricas de iões de lítio fornecidas pela Panasonic Energy Co.
A fábrica terá 190 mil m2 e está projetada para atingir uma capacidade anual de 10 GWh, o que representa um investimento estratégico de grande relevância para a Mazda.
A construção está prevista iniciar em novembro de 2025, com início das operações planeado para 2027 — mesmo a tempo da terceira fase do plano de eletrificação do construtor.
“A Fábrica de Iwakuni será uma base fundamental para a nossa estratégia global. A construção destas novas instalações marca um passo importante na transição da Mazda”, afirmou a marca, destacando o caráter histórico do projeto. Desde 1992 e da abertura da Fábrica Hofu No. 2, que a Mazda não abria uma nova unidade de produção no Japão.
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Recorde que, atualmente, a Mazda dispõe apenas de dois elétricos em comercialização na Europa: o MX-30 R-EV (com extensor de autonomia) e o novo 6e, que deriva diretamente do Deepal SL03, do grupo chinês Changan.
Nenhum deles recorre às baterias cilíndricas que a Mazda vai produzir, pelo que deveremos ter novidades na oferta elétrica da marca japonesa nos próximos dois anos.
Reutilizar baterias
Além da produção de baterias, a Mazda está também a investir em sustentabilidade e economia circular. A empresa anunciou recentemente a sua participação num projeto de aproveitamento de baterias usadas em parceria com a Toyota.
O sistema, denominado Sweep Energy Storage System, utiliza baterias provenientes de veículos elétricos e híbridos da Toyota, ligando-as à rede elétrica para fornecer energia à fábrica da Mazda em Hiroshima. Fique a conhecer em mais detalhe o sistema:
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