Durante mais de quatro décadas, Diane Sheehan viveu a acreditar que o filho tinha morrido à nascença. Mas em 2018, um simples email mudou a sua vida: o bebé que julgava ter perdido estava vivo.

Segundo o site Metro, o caso remonta a setembro de 1976, quando Diane, com 21 anos e solteira, deu à luz num hospital da Austrália. Assim que o bebé nasceu, foi levado pelas parteiras sem que a mãe tivesse sequer oportunidade de o segurar. Pouco depois, disseram-lhe que a criança tinha morrido.

Na verdade, os papéis que lhe pediram para assinar eram documentos de adoção. O seu filho, Simon, foi entregue a outra família. Só 42 anos mais tarde, já adulto e pai, decidiu procurar as suas origens e encontrou Diane através de uma pesquisa online e de um teste de ADN.

Simon, o filho de Diane, anexou fotografias suas e da filha, que era incrivelmente parecida com a mãe biológica: “Senti que estava a olhar para uma foto minha em criança”, contou. “Naquele momento, o meu mundo virou-se ao contrário.”

O caso insere-se num contexto de milhares de adoções forçadas que aconteceram na Austrália entre as décadas de 1940 e 1970, em que mulheres solteiras eram coagidas, enganadas ou até levadas a acreditar que os seus bebés tinham morrido.

Para Diane, o reencontro foi finalmente um alívio: “Depois de abraçar o meu filho, percebi o peso que tinha carregado todos estes anos.”