Após estudar fora de Miracema muitos anos, especialmente em Brasília e depois São Luís/MA onde ingressei no rádio, jornal e TV Globo Nordeste, retornei a Miracema em 1990 para assumir como farmacêutico diplomado pela Universidade Federal do Maranhão a Farmácia Coelho, até então de propriedade do meu saudoso avô o ex-prefeito por dois mandatos Eurípedes Coêlho, primeiro prefeito eleito do município.
POIS BEM…
Miracema sediava a capital provisória, e como o rádio é uma cachaça que eu gosto (a outra nunca tomei), implantei na Rádio Anhanguera cujo diretor era o já falecido Dr. Fernando Rocha Lima, o Programa “A Força do Povo” que foi um tremendo sucesso com entrevistas, debates, notícias, polêmicas, campanhas assistenciais, enfim, algo que até hoje mantenho, agora na Miracema FM.
O FATO…
É que ao retornar à convivência dos amigos, resolvemos criar um time de futebol master que jogávamos mais ou menos duas vezes por mês em Miracema ou cidades vizinhas, oportunidade em que fazíamos amigos em torno do futebol e posteriormente ao redor de uma mesa farta regada a uma cervejinha estupidamente gelada e picanhas (à época com preços acessíveis e sem se tornar estrela de promessas políticas).
NUM DESSES JOGOS…
Em Pedro Afonso, após o futebol de salão no sábado a tarde, no período noturno fomos a uma grande festa em um clube da cidade que estava totalmente lotado.
Fazia parte da nossa comitiva um amigo contador de “estórias” (sendo suave no termo), o qual resolvi pregar uma peça, haja visto, que vivia proseando sobre sua trajetória como locutor da Rádio Nacional de Brasília (Amazônia) em seu tempo de ouro.
Nosso amigo se vangloriava de ter sido companheiro dos grande nomes da Nacional Amazônia como Márcia Ferreira, Edelson Moura, Mauricio Fares, Artemisa Azevedo, Tia Heleninha, o sonoplasta Peruca e tantos outros.
Por volta das duas da manhã resolvi procurar o cantor da banda em um intervalo informando que no recinto estava um dos maiores nomes do rádio brasileiro…
O cantor empolgado foi logo perguntando qual rádio, e seus olhos, em que pese a luz de boate, brilharam quando respondi Nacional da Amazônia.
Para impressionar o meu interlocutor inventei até o nome do suposto programa em um horário proposital: “Madrugada Nacional”.
Incontinente, o rapaz foi logo pegando o microfone e após elogios ao nosso “radialista” que duraram uns cinco minutos, solicitou que se dirigisse ao palco para que todos o conhecessem.
Nessa altura eu já estava escondido atrás daquelas caixas de som que ficavam nas laterais do palco aguardando o desfecho.
Nosso amigo não se fez de rogado… entrou na pilha indo até ao palco, e com voz impostada, saudou a sociedade de Pedro Afonso com elogios à beleza da cidade, a recepção dos fãs, e para meu espanto, prometeu alôs em seus programas futuros nos deixando atônitos com tanta cara de pau.
Ao terminar, foi aplaudido de pé, tendo que distribuir autógrafos a torto e a direito, e ainda dançou com várias moças ávidas em compartilhar momentos agradáveis ao lado do astro do microfone.
AINDA BEM QUE…
Naquele tempo não existiam celulares, redes sociais e etc… o que foi a nossa sorte, do contrário, seríamos desmascarados em tempo real e sairíamos todos de camburão para contemplarmos o sol nascer quadrado.
As gargalhadas estão conosco até hoje no “Cantinho da Saudade”!
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