O ano é 2400 e a humanidade acaba de passar pela Terceira Guerra Mundial. O mundo se encontra, no entanto, em um estado de paz e tranquilidade. Para alcançar tal nível, precisou abrir mão de dois valores fundamentais para o ser humano: a liberdade e a sanidade.

Essa é a trama de Verty Society – Vol.1: Era Traidário (Editora Labrador, 2025), uma fantasia distópica do publicitário e escritor paranaense Fénelon Tartari. Por meio da ficção, o autor tece críticas sobre a sociedade atual, provocando reflexões sobre identidade, resistência e opressão.

Lançamento na Martins Fontes

Em turnê de lançamento, a obra já passou pela Livraria Martins Fontes, em São Paulo, no dia 17 de junho, e pela Bienal do Livro do Rio de Janeiro, entre 13 e 22 de junho. Agora, marca presença na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) 2025, com uma mesa de conversas marcada para o dia 31 de julho, na Casa Aleph. No dia 1º de agosto, contará com uma encenação do capítulo “Obediência Ordinária”, na Casa Caravana.

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No livro, o autor também faz críticas à falta de diversidade na sociedade (Jimenes Comunicação/Divulgação)

Além do livro, Fénelon também reuniu 18 artistas de diferentes identidades e origens para ilustrar a obra e criar a Galeria Verty, uma exposição visual que amplia e aprofunda o impacto da narrativa a partir da música, fotografias, pinturas e ilustrações.

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Sinopse

Em 2400, a Terra se tornou Verty, um planeta ideal, governado pelo luxuoso Rei X, um líder fiel aos valores tradicionais e devoto de Eros, o deus salvador da humanidade. Shell, filha adotiva do rei, nunca se encaixou nessa nova realidade. Prisioneira de um corpo que não reconhece como seu e de uma sociedade que não tolera diferenças, encontra refúgio nos livros e no grupo dos sete ― amigos da Academia de Belas Artes de Gênova.

Na noite em que completa 300 anos, o que deveria ser sua celebração mais íntima e libertadora vira um pesadelo. Ela e os sete amigos despertam em um quarto branco, presos em um ritual obscuro transmitido em tempo real para toda a galáxia. O que parecia um castigo divino esconde algo ainda mais sombrio ― e o Rei X pode ser a peça-chave de um jogo muito maior do que todos imaginam.