O presidente do Fenerbahce, Ali Koç, revelou os motivos que levaram ao despedimento de José Mourinho do comando técnico do clube turco, no final de agosto, após a eliminação da equipa no play-off de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões diante do Benfica.
Depois de um ano e dois meses no comando técnico do Fenerbahce, sem conquistar títulos, Mourinho foi demitido. A eliminação da Liga dos Campeões contra o Benfica, que relegou o Fenerbahçe para a Liga Europa, foi determinante para a decisão.
«Foi uma separação amarga. A nossa relação era excelente e os méritos dele ao longo da carreira são inquestionáveis. Só o facto de termos conseguido trazer o Mourinho já foi uma conquista. Mais difícil ainda foi ter de me separar de um amigo. Sabíamos do seu estilo defensivo quando o contratamos, mas, ao final da temporada, discutimos a necessidade de adotar um futebol mais ofensivo», revelou Ali Koç, em entrevista ao jornal turco Fanatik.
Segundo o presidente do emblema turco, o problema não foi a eliminação em si, mas a maneira como ela aconteceu: «Ser eliminado pelo Benfica não foi o problema, mas a forma como fomos eliminados foi inaceitável. Isso deu-me a impressão de que o estilo de jogo do ano passado se iria repetir.»
Aos 62 anos e com duas Ligas dos Campeões e duas Ligas Europa no currículo, entre muitos outros títulos, José Mourinho volta a ficar sem clube.