“Hoje, um poderoso furacão vai atingir os céus da Cidade de Gaza e os telhados das torres terroristas vão abanar”, escreveu Katz na rede social X.
“Este é um aviso final para os assassinos e violadores do Hamas em Gaza e nos hotéis de luxo no estrangeiro: libertem os reféns e deponham as armas ou Gaza será destruída e vocês serão aniquilados”.
O ministro afirmou ainda que “as Forças de Defesa de Israel continuam as suas operações como planeado e preparam-se para expandir as manobras para derrotar Gaza de forma decisiva”.
היום תכה סופת הוריקן אדירה בשמי העיר עזה וגגות מגדלי הטרור ירעדו.זאת אזהרה אחרונה למרצחי ואנסי החמאס בעזה ובמלונות הפאר בחו”ל: שחררו את החטופים והניחו את הנשק – או שעזה תיהרס ואתם תושמדו.
צה”ל ממשיך כמתוכנן – ונערך להרחבת התמרון להכרעת עזה.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) September 8, 2025
O Exército israelita tem estado, nos últimos dias, a atacar arranha-céus em Gaza que garante serem utilizados pelo Hamas. Os ataques têm sido interpretados como parte de um esforço para motivar os civis a abandonar a cidade antes da operação de tomada do poder.
No domingo, um porta-voz do Exército israelita emitiu um novo aviso de evacuação para um edifício na Cidade de Gaza e para as tendas circundantes. Esse foi o segundo aviso em pouco mais de 24 horas para essa zona de famílias deslocadas.
No mesmo dia, o ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, afirmou que a guerra poderia terminar imediatamente se o Hamas libertasse os reféns e depusesse as armas.
“Teremos todo o gosto em atingir este objetivo através de meios políticos”, afirmou numa conferência de imprensa em Jerusalém.
Em resposta, o alto funcionário do Hamas Basem Naim disse que o grupo não irá desarmar-se, mas prometeu libertar todos os reféns se Israel terminar a ofensiva e retirar todas as suas forças de Gaza.
Até agora, mais de 64 mil palestinianos foram mortos na ofensiva israelita, lançada depois de militantes do Hamas terem levado a cabo o ataque surpresa de 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas morreram e outras 251 foram feitas reféns.
c/ agências