No entanto, estão garantidos os apoios e homenagens às vítimas, assim como um portal da tranparência sobre a tragédia. Há medidas também de segurança para o futuro, aprovadas na reunião de Câmara, que terminou há pouco tempo. 


Os vereadores da Câmara Municipal de Lisboa começaram a reunião às 10h00, fizeram pausa para almoço e retomaram a reunião depois das 14h30.


A reunião teve como único ponto debater as consequências do descarrilamento do elevador da Glória, na passada quarta-feira. O encontro, de carácter extraordinário, contou com a presença o presidente da Carris.


Os vereadores da oposição não pouparam críticas à forma como o executivo liderado por Carlos Moedas tem reagido ao descarrilamento do elevador da Glória. Acusam a presidência da Câmara Municipal de Lisboa de ter reagido de forma lenta e de não responder às questões que lhe têm sido colocadas.


Acusam ainda o presidente da Câmara Municipal de Lisboa de cobardia, já que Carlos Moedas saiu mais cedo da reunião desta segunda-feira.

O executivo liderado por Carlos Moedas propôs a criação de um portal onde vão ser colocados “todos os documentos relevantes sobre o acidente”. Foi também proposto um fundo municipal de apoio às vítimas do acidente.

A equipa liderada pelo atual presidente da Câmara de Lisboa pretende também criar uma equipa de missão que conceba um novo sistema tecnológico para o histórico elevador.

Os partidos da oposição também apresentaram propostas. O PS concorda com a criação do fundo e propôs também a realização de uma auditoria externa ao que aconteceu.

O elevador da Glória descarrilou na passada quarta-feira fez 16 mortos e mais de 20 feridos. Quatro continuam internados: dois no Hospital de S. José, estando um nos cuidados intensivos, outros dois estão no Hospital Santa Maria, ambos na unidade de cuidados intensivos mas em situação estável.