“Recebemos, através de mediadores, algumas ideias da parte americana com o objetivo de chegar a um acordo de cessar-fogo (…) e o Hamas afirma estar pronto para se sentar imediatamente à mesa das negociações”, escreve o movimento islamita em comunicado.
Neste comunicado, citado pela Al Jazeera, o Hamas afirma que acolhe “qualquer iniciativa que contribua para os esforços de pôr fim à agressão contra o nosso povo”. No entanto, também indica que concordou com uma proposta semelhante em meados do mês passado, reiterando que Israel ainda não respondeu.
Mais cedo, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou ter enviado um “último aviso” ao Hamas para o regresso dos reféns israelitas detidos na Faixa de Gaza, garantindo que Israel já tinha aceitado os seus termos e agora “é hora do Hamas aceitar também”.
“Avisámos o Hamas sobre as consequências de não aceitar”, escreveu Donald Trump na Truth Social. “Este é o meu último aviso, não haverá outro!”.
De acordo com relatos, citados pela Al Jazeera, os termos de Washington prevêem que o Hamas liberte todos os 48 reféns restantes em troca de cerca de 3 mil palestinianos que estão presos em Israel. Além disso, Israel concordaria em não invadir e ocupar a cidade de Gaza e Trump supervisionaria o acordo pessoalmente, enquanto recomeçassem as negociações de paz.
c/agências