A embarcação que foi atingida é a que transporta a comitiva portuguesa composta por Mariana Mortágua e a atriz Sofia Aparicio. Na atura só estava a bordo o ativista Miguel Duarte.
Não há registo de feridos.
Os danos foram superficiais na embarcação, mas foram o suficiente para relatora especial da ONU para a Cisjordânia e Gaza, Francesca Albanese, pedir proteção urgente para este navio e para os outros dois incluídos na flotilha
O ministro tunisino do Interior negou esta manhã qualquer ataque à embarcação da flotilha e acrescentando que se tratou de um incêndio no interior do navio.
Uma ativista da organização da frota de embarcações que segue para Gaza denuncia um ataque com drone.
Yasemin Acar faz a denúncia através de um vídeo nas redes sociais.
A Flotilha Global Sumud (GSF, na sigla em inglês) confirmou que “um dos principais barcos, conhecido como `Family Boat` (Barco da Família)”, com bandeira portuguesa, que transporta elementos portugueses participantes na ação humanitária de apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza, assim como membros do Comité Diretivo da organização, “foi atingido por um drone” em Tunes, capital da Tunísia.
“O barco navegava sob bandeira portuguesa e todos os passageiros e tripulantes estão bem. Está em curso uma investigação e, assim que houver mais informações disponíveis, estas serão divulgadas imediatamente”, acrescentou a GSF, através de várias publicações nas redes sociais.
“Os atos de agressão destinados a intimidar e a inviabilizar a nossa missão não nos dissuadirão”, disse a GSF, acrescentando que a “a missão pacífica de quebrar o cerco a Gaza e de [se] solidarizar com o seu povo continua com determinação e resolução”.
Segundo os porta-vozes tunisinos da Flotilha, citados pela agência EFE, que se encontravam a bordo do navio, um incêndio provocado pelo ataque do drone “não causou danos graves, mas sim superficiais”, e o navio “pode viajar” esta quarta-feira.
Naouar apelou aos tunisinos para que se deslocassem ao porto para proteger os navios que planeiam partir esta quarta-feira de manhã em direção à Faixa de Gaza, na tentativa de quebrar simbolicamente o bloqueio militar israelita imposto ao território.
A Flotilha Global Sumud, que pretende ser “a maior missão humanitária da história” com o território palestiniano de Gaza, saiu inicialmente de Barcelona. `Sumud` é uma palavra árabe que significa resiliência.
c/Lusa