Mais de uma centena de casas poderão ser demolidas por causa da construção do TGV em Vila Nova de Gaia.
As obras ainda não começaram, mas a Gaiurb, empresa municipal de urbanismo e habitação, admite que estão previstas cerca de 130 expropriações em oito freguesias do concelho.
Em declarações à Renascença, o presidente da Gairub, António Castro, explica que esse número ainda não está fechado: “Sabemos que 91 serão afetadas de forma definitiva e depois temos aqui mais um número que podem ser de afetação temporária ou definitiva.”
Certo é que cerca de uma centena de demolições irão ocorrer em Gaia e, por isso, já há habitantes a serem notificados pelo consórcio responsável pela construção da linha de alta velocidade.
“Há pessoas que estão a ser contactadas porque a casa tem, determinadamente, que ir abaixo, segundo a mais recente proposta. Há outras que só estão ao seu lado e, portanto, há aqui uma variável que ainda não é conhecida”, avança António Castro.
A Renascença sabe que haverá habitações afetadas na Rua da Póvoa de Cima, em Grijó, e também na Rua de Ramos e na Rua do Baixinho, em Canelas.
O presidente da Gaiurb realça que “as pessoas, naturalmente, têm dificuldade na interpretação de um projeto que é muito técnico” e, portanto, a autarquia tem “estado a apoiar, que é isso que pode fazer”.