A partir de 1 de outubro, muitos passageiros podem ser surpreendidos nos aeroportos com a frase: «Não, isto já não pode subir ao avião». A nova regra internacional de segurança vai afetar um dos itens mais comuns do nosso dia a dia, usado tanto em viagens de lazer como de trabalho.

O que muda exatamente?

Os dispositivos com baterias de iões de lítio — como telemóveis, tablets, portáteis ou powerbanks — passam a estar proibidos no bagageiro do avião. Estes equipamentos só poderão ser transportados na bagagem de mão, sob pena de serem retidos no controlo de segurança.

Porquê esta proibição?

O motivo é simples: risco de incêndio. As baterias de lítio podem sobreaquecer e incendiar-se. No porão do avião, onde não há monitorização direta, um incêndio poderia ter consequências catastróficas. Por isso, a IATA e várias companhias aéreas já atualizaram as suas normas para reforçar a segurança.

O que pode levar e como?

  • Permitido na cabine: até 15 dispositivos eletrónicos e 20 baterias de substituição (até 100Wh cada).
  • Proibido no porão: qualquer bateria de lítio, seja isolada ou dentro de um dispositivo.
  • Proteção obrigatória: isolar os terminais das baterias de substituição com fita ou embalagens individuais.
  • Regras variam: confirme sempre com a sua companhia aérea e país de destino antes de viajar.

O que deve fazer antes de viajar

Se costuma despachar o seu computador ou tablet, a partir de outubro terá de os transportar consigo. Verifique ainda se o número de dispositivos e baterias extra está dentro dos limites permitidos. Caso contrário, poderá enfrentar problemas no embarque.

Em resumo: não arrisque perder os seus dispositivos no aeroporto. Leve-os sempre na sua bagagem de mão e viaje em segurança.