por Lusa, 10 Setembro, 2025
Isabella Rossellini e Hopkins em Berlim, durante as filmagens de “The Innocent” (1993)
“O Último Avô” é o título do livro que assinala o retorno de Afonso Reis Cabral à publicação, na Dom Quixote, desta vez com a história de um escritor português, que destrói o seu manuscrito secreto pouco antes de morrer, deixando ao neto o peso de desvendar o mistério.
Outra novidade da Dom Quixote para setembro é a publicação de “Novas Fases da Lua”, de João de Melo, a estreia do escritor açoriano no género diarístico, quando comemora 50 anos de carreira.
A editora vai publicar também o primeiro romance do escritor brasileiro Marcelo Rubens Paiva (autor de “Ainda estou aqui”), “Feliz Ano Velho”, um livro autobiográfico sobre o acidente que o colocou numa cadeira de rodas quando tinha vinte anos.
Em estreia em Portugal, o escritor norte-americano Don Carpenter chega aos leitores portugueses, também pela Dom Quixote, com o seu livro “Chuva Pesada”, publicado originalmente em 1966, quando o autor tinha apenas 34 anos, e que se tornou um livro de culto já depois de o autor se ter suicidado (em 1995).
Ainda pela Dom Quixote vão sair “Feitas de Culpa”, romance de estreia da escritora búlgara Joanna Elmy, e “Laços de Sangue”, um novo livro do mestre do ‘noir’ nórdico Jo Nesbø.
Na chancela Asa, um dos destaques é a publicação de “Meu abrigo, minha tempestade”, livro de memórias da escritora indiana Arundhati Roy, autora do romance “O Deus das Pequenas Coisas”, e de “O Barracão das Mulheres”, de Fermina Cañaveras, sobre as mulheres europeias obrigadas a prostituir-se nos campos de concentração.
A Caminho lança neste mês um livro de crónicas de Djamila Ribeiro, intitulado “Travessias”.
A Casa das Letras volta a publicar Mieko Kawakami, autora de “Seios e óvulos”, desta vez com o romance “Todos os Amantes da Noite”, uma história sobre solidão e isolamento social e uma crítica feroz ao modo de vida atual da sociedade japonesa.
Em outubro, a Asa lança “Além do amor”, romance sobre os mistérios da vida, da morte e das relações humanas, resultado de uma parceria entre Nicholas Sparks e o realizador e argumentista M. Night Shyamalan.
Na Dom Quixote sai um livro de não-ficção do escritor sul-africano J.M. Coetzee e da autora argentina Mariana Dimópulos, “O dom das línguas”, que ilumina questões linguísticas e filosóficas atuais.
A mesma chancela vai reeditar a biografia de Snu Abecassis – “Snu e a vida privada com Sá Carneiro” -, da autoria da jornalista Cândida Pinto, a ser lançada no dia 07 de outubro, quando Snu faria 85 anos.
Outra novidade da Dom Quixote é a publicação de um novo romance da escritora argentina María Gainza, de quem já publicou “O nervo ótico”, e que, tal como o anterior, mescla narrativa, com ensaio e livro de arte.
O mês de novembro traz, pela Lua de Papel, uma biografia de Anthony Hopkins, “Correu bem, miúdo”, na qual o ator mergulha na sua carreira no teatro e no cinema, fala da sua traumática infância e da sua dura caminhada para a sobriedade, num livro de memórias que inclui uma série de fotografias do seu álbum.
Ainda nesse mês, a Dom Quixote publica a correspondência inédita de John le Carré, “Um Espião em Privado. As Cartas de John Le Carré”, e a Oficina do Livro lança “Uma família surreal”, de Hugo van der Ding, na qual recorre ao seu estilo humorístico para contar histórias dos reis e rainhas de Portugal.
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