A Polícia Judiciária não exclui que alguma das vítimas mortais possa ter sido colhida na calçada, em vez de ir a bordo do funicular que descarrilou na última quarta-feira. A convicção de uma fonte da PJ contactada pelo Expresso é que o ascensor da Glória não ia lotado, pelo que essa é uma possibilidade que está em cima da mesa.
“Não está excluída essa hipótese de ter havido alguém que estivesse na calçada naquele momento e ter sido atropelado”, disse fonte da PJ ao jornal Expresso. Segundo a informação obtida pelo jornal, estariam cerca de trinta pessoas dentro do ascensor – “talvez nem fossem tantos”, disse a mesma fonte.
Main, empresa que faz manutenção do ascensor, assinou contratos usando morada onde nunca trabalhou
Uma semana após o acidente, nove dos 16 cadáveres das vítimas já foram trasladados, alguns deles para o país de origem – falta, ainda, trasladar sete corpos.
Cinco das vítimas eram de nacionalidade portuguesa, três de nacionalidade britânica, duas da Coreia do Sul, duas canadianas, uma suíça, uma francesa, uma ucraniana e uma norte-americana.
Elevador da Glória. Última manutenção mensal foi feita dois dias antes do descarrilamento