Bruno Lage afirmou que «este foi o único mercado em que o presidente e a direção desportiva levaram em consideração as ideias» dele.

A afirmação parecia visar vários períodos do treinador que se estreou no Benfica no princípio de janeiro de 2019, quando sucedeu a Rui Vitória. Enquanto treinador das águias, Lage passou, por isso, pelos mercados de inverno em 2019 e 2020, pelo mercado de verão em 2019 e, mais recentemente, pela janela de inverno em 2025 e pelo recente mercado de verão.

Assim, uma leitura literal das palavras do técnico setubalense sugeria que visava todas as direções com as quais trabalhou no Benfica, inclusive a de Rui Costa, que contratou em janeiro, já em pleno exercício de funções de Bruno Lage, Manu Silva, Bruma, Belotti e Samuel Dahl.

Ao Maisfutebol, fonte oficial do Benfica explicou que Bruno Lage quis referir-se apenas aos mercados de verão, e que o treinador não visava a janela de inverno passada, pelo que tratou-se de um lapso de comunicação.

Significa isto que, por exclusão de partes, por ter feito dois mercados de verão – este e o de 2019 – Lage quis dizer que não foi ouvido na constituição do plantel para 2019/20, verão no qual foram contratados Raúl de Tomás, Carlos Vinícius, Caio Lucas e Chiquinho.