“Está aqui comigo! Quer ver?”, diz David Feffer enquanto tira o celular do bolso. No aparelho está a que ele considera a foto mais importante de sua vida: uma imagem do pai, o também empresário Max Feffer, sentado ao piano. O retrato em preto e branco, de sua autoria, foi feito quando ele tinha 15 anos, no início dos anos 1970. Foi preciso improvisar para alcançar o efeito desejado. O então adolescente, que viria a comandar a Suzano – maior fabricante de celulose do mundo e titã global do setor de papel – envolveu a lente da câmera com um cilindro, escurecendo o entorno para destacar o pai, uma de suas maiores influências, e cercá-lo de um brilho singular.