RESUMO DO JOGO
1.ª fase
INT: 20-13
As equipas de andebol do Benfica e do Sporting encontraram-se na tarde deste sábado, 13 de setembro, no Pavilhão João Rocha, em jogo da 2.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional. As águias perderam, por 42-32.
Para o dérbi, Jota González lançou Gustavo Capdeville, Miguel Sánchez, Christopher Hedberg, Bélone Moreira, Ander Izquierdo, Reinier Taboada e Javi Rodríguez de início.
O Sporting foi o primeiro a marcar, mas o Benfica respondeu de imediato, numa transição rápida. Foi com esta estratégia, explorando os espaços e batendo Mohamed Ali com contra-ataques velozes e eficazes, que as águias se mantiveram próximas no marcador, que aos 10 minutos registava 7-6.
Num momento de maior ascendente dos da casa, a diferença foi dilatada para 10-6, a mais dilatada até então. Jota González parou o jogo pela primeira vez, mas, apesar da reorganização, o Benfica sentiu dificuldades em ultrapassar a defesa verde e branca, que forçava os encarnados a cometer faltas.
As águias apostaram então na circulação de bola para tentar chegar ao golo. No minuto 20, o resultado era 15-9. Com a pontaria mais afinada e Rangel da Rosa em destaque na baliza, o Benfica reduziu para 15-11. Porém, a reação esbarrou na eficácia leonina e, ao intervalo, o resultado fixava-se em 20-13.
Na 2.ª parte, o Benfica cometeu alguns erros – nomeadamente na finalização e em perdas de bola no ataque – que permitiram ao Sporting ampliar a vantagem (22-15; 26-17). Aos 41 minutos, o marcador assinalava 29-19.
A diferença manteve-se expressiva até ao final e, apesar da boa entrada e da reação inicial, o Benfica não conseguiu ter consistência ofensiva nem travar a eficácia do Sporting e saiu derrotado, por 42-32.
Segue-se a receção ao FC Gaia, no Pavilhão n.º 2 da Luz, às 17h00 de sábado, 20 de setembro, no jogo da 3.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional.
DECLARAÇÕES
Jota González (treinador do Benfica): “Penso que há muitos fatores… É claro que eles têm qualidade, rematam de onde for. Independentemente do seu sistema de jogo, no final, acabam por ser passivos, a rematarem e a marcarem, ou a criarem situações de um contra um e a marcarem. Tivemos um problema defensivo. Acho que é verdade que jogámos de forma muito desorganizada, sem cabeça, cada um a tentar jogar o seu próprio jogo. De qualquer forma, é claro que estamos a jogar contra uma das melhores equipas do mundo. Estão na Liga dos Campeões, estão a ganhar, e há uma grande diferença. Precisamos de trabalhar para tentar diminuir essa diferença e tentar jogar melhores partidas.”
42-32
Pavilhão João Rocha