Recém-saída de Dona de Mim – sua personagem, Rebeca, morreu em um acidente de carro com Abel (Tony Ramos) -, Silvia Pfeifer marcou presença no É De Casa deste sábado (13) e relembrou o início de sua carreira como modelo e atriz.
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“A gente joga para o universo o que a gente quer. No caso de modelo, eu queria muito trabalhar, tanto que, quando eu estava na faculdade de Direito, fazia um curso de secretária executiva. Queria ganhar meu dinheiro, ter minha independência”, contou em entrevista a Maria Beltrão.
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“Depois, pensei: ‘Já estou há 12 anos como modelo, o que vou fazer depois?’. Já tinha meus 32 anos. Veio um telefonema em casa. ‘Sílvia, sou Graça Motta, sou produtora de elenco, estou fazendo casting para um longa. Queria que você participasse do teste’. Me deu um livro para ler, fiz o teste. Não fiz o filme, mas acabei me preparando”, afirmou Silvia Pfeifer, que está com 67 anos.
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“Eu tinha os vídeos da preparação e a Bia Lessa, que foi quem me preparou, me levou para a mãozinha e me apresentou ao Daniel Filho”, revelou a atriz, citando o famoso diretor de TV e cinema.
“Sempre dá um frio na barriga um novo trabalho. Em Perigosas Peruas, me deu muito mais frio na barriga porque eu ia fazer um papel muito importante com a Vera Fischer e era um ritmo novo. O Roberto Talma [diretor] quando nos chamou falou que ia trazer uma revista em quadrinhos. E o texto do [Carlos] Lombardi, que sempre achei maravilhoso, achei difícil pegar um ritmo que não era exatamente uma comédia, mas uma coisa mais leve do que eu tinha feito, estava aprendendo muito ainda”, relatou Pfeifer.
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Silvia Pfeifer fala sobre O Rei do Gado
No papo com Maria Beltrão, Silvia Pfeifer relembrou os bastidores de O Rei do Gado (1996), na qual deu vida a Léia.
“O Luiz Fernando Carvalho [diretor] já veio falando o que ele queria, que queria aquela mulher daquele jeito. E tivemos uma reunião com uma caracterizadora americana para fazer a primeira parte da novela. E aí, quando ela me viu na reunião, ela disse que eu não podia descolorir o cabelo porque meu cabelo era muito fino, eu ia ficar careca. Depois eu disse para o Luiz Fernando que não queria usar peruca. Não ia conseguir passar os 40 graus do Rio de Janeiro com uma peruca esquentando a cabeça. Falei: ‘Se eu ficar careca, uso a peruca'”, destacou a atriz, aos risos.
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“Aí descolori, levei horas, o dia inteiro no salão descolorindo aos poucos. E realmente, depois, o cabelo começou a cair. Mas foi um presente. O texto do Benedito Ruy Barbosa é um presente. O elenco que estava comigo era maravilhoso”, elogiou Silvia.