Na véspera das negociações – que decorrem separadamente das conversações indiretas com os Estados Unidos – o Irão reafirmou o seu direito “inabalável” de enriquecer urânio.
“Especialmente depois da recente guerra (com Israel), era importante para eles (os europeus) saberem que as posições do Irão permanecem inabaláveis e que o nosso enriquecimento vai continuar“, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi.
Berlim, Londres e Paris são signatários do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano firmado em 2015, denunciado unilateralmente pelos Estados Unidos em 2018, durante o primeiro mandato presidencial de Donald Trump.
Os países ocidentais e Israel sustentam que o Irão quer desenvolver uma bomba atómica, uma ambição que Teerão nega, argumentando que está a desenvolver energia nuclear para necessidades civis, particularmente energéticas.