A apresentadora de televisão, que estará a viver uma fase feliz no amor, não esquece um dos seus melhores amigos.
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Catarina Furtado, Dino D’Santiago
(Getty Images)
“Chamado D’Afonsa pelos amigos, Nuno pela família, Adilson no passaporte, a sua vida desenrola-se entre salas de espera, processos adiados e um labirinto burocrático que o impede de ser plenamente reconhecido pelo país onde sempre viveu”, podia ler-se na apresentação do espetáculo, cuja história representa “milhares de pessoas deixadas nas margens do sistema” e culmina com o grito “Eu não sou português. Eu sou Portugal. Um país à espera“.
James Blunt
(Getty Images)
Mais de um mês depois da divulgação da peça, a mesma está já em estreia, e tem recebido os primeiros elogios pela forma como os temas são tratados.
Quem já fez questão de assistir a este trabalho de Dino D’Santiago foi mesmo uma das melhores amigas do cantor – Catarina Furtado.
“Ontem fui ver a ópera ‘Adilson’, cuja concepção, encenação, libreto e dramaturgia (a partir de um texto de Rui Catalao) é do meu amigo DINO D’SANTIAGO. Saí da sala do CCB muito comovida, mais informada no meu lugar de privilégio, mas não saí zangada. Nem as pessoas que ouvi no final comentarem, algumas a sentirem na pele o que no palco estava a acontecer, expressavam discursos de ódio. Havia até, uma espécie de paz no ar, que a arte pode oferecer…”, começou por contar, na partilha em questão.
“Saí com mais vontade (ainda) de continuar o trabalho que promove a justiça”, disse ainda a apresentadora, antes de acabar por se declarar ao seu grande amigo.
“O Dino tem feito uma caminhada absolutamente essencial para que tantas pessoas possam ter as suas dores visíveis mas que se alimentem de esperança, atenuando a raiva e promovendo o amor“, anotou. “E faz isso da maneira mais urgente: unindo vivências diferentes e até opiniões, para deixar nascer argumentos de paz que combatam a injustiça social, a discriminação, a vulnerabilidade. Sem agressividade”.
E continuou: “O Dino nunca ataca, mesmo quando é atacado. Não é um salvador (nem pode ser visto assim!) mas ILUMINA caminhos. Tem inteligência emocional, sabe SER e acredita piamente (mesmo quando o acusam de ingénuo) que um dia o mundo será um lugar onde todas as pessoas são tratadas como pessoas iguais, nas suas diferenças”. Veja abaixo: