A emissora pública israelita Kan cita relatos de tanques nas ruas da cidade de Gaza. A emissora cita também as autoridades de Israel que adiantam que a incursão vai ser feita de forma “gradual”.


A incursão terrestre está a acontecer após uma madrugada de intensos bombardeamentos da cidade. Benjamin Netanyahu garante que as forças israelitas “lançaram uma operação significativa em Gaza”.

Foto: EPA


O primeiro-ministro de Israel remete “mais detalhes assim que possível”.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) fez um alerta esta manhã nas redes sociais aos residentes da cidade de Gaza.
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“As IDF começaram a desmantelar a infraestrutura terrorista do Hamas na cidade de Gaza. A cidade é uma zona de combate perigosa. Se ficarem na cidade correm perigo”.

Saiam o mais rapidamente possível para as áreas seguras indicadas, de veículo ou a pé. Tal como já fizeram mais de 40% dos habitantes da cidade”.

Há relatos de milhares de palestinianos em fuga, muitos deles que já tinham sido obrigados a fugir de outras zonas da Faixa de Gaza.

Fontes médicas palestinianas, citadas pela agência de notícias palestiniana Wafa, contabilizam, por enquanto, cerca de 40 pessoas mortas, incluindo mulheres e crianças.

Foto: Anadolou via AFP 

O exército israelita calcula que, no centro da cidade, estão entre 2.000 e 3.000 elementos do Hamas, que considera ser o “principal bastião” do grupo islamita palestiniano.

Um porta-voz militar conta que, embora o exército já estivesse há várias semanas nos arredores de Gaza, “estamos a avançar em direção ao centro” da cidade de Gaza, afirmou o porta-voz militar, também citado pela AFP.

Entretanto, o relatório da Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre os direitos humanos em Gaza conclui que “Israel está a cometer Genocídio na Faixa de Gaza”.

A comissão internacional independente das Nações Unidas investigou a situação nos territórios palestinianos ocupados. No documento, divulgado esta manhã em Genebra, os investigadores garantem ter encontrado “sinais do crime de genocídio”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel rejeita as conclusões de genocídio

O governo israelita critica o relatório e desvaloriza-o por ser “distorcido e falso”.

Um porta-voz do MNE acusa os três peritos da comissão de serem, na prática, “representantes do Hamas” e de confiarem “inteiramente em falsidades do Hamas, propagadas e repetidas por outros”, que “já tinham sido completamente desmascaradas”.