Candidatos à Presidência da Câmara


Luís Filipe Menezes – PSD / CDS / ILLicenciado em Medicina e Cirurgia, foi deputado à Assembleia da República em 1987 e 1995. Entre 1991 e 1995 foi secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares no Governo de Aníbal Cavaco Silva. Doze anos depois de ter deixado a presidência da autarquia, o social-democrata volta agora a candidatar-se, prometendo “fazer por merecer” uma vitória nestas eleições.

João Paulo Correia – PS

Nasceu no Porto e é licenciado em Organização e Gestão de Empresas. Foi deputado à Assembleia da República em diversos períodos e ocupou o cargo de secretário de Estado da Juventude e Desporto entre 2022 e 2024. Passou também pela vice-presidência do Grupo Parlamentar do PS. Agora, quer “fazer de Gaia um concelho mais moderno, mais solidário e mais preparado para o futuro”.

António Barbosa – Chega

É atualmente coordenador da Concelhia do Chega de Vila Nova de Gaia. Entre as suas promessas estão baixar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e o preço da água, fazer mudanças no funcionamento dos transportes públicos e trazer melhorias às áreas da saúde ou do ambiente.


André Araújo – CDU


Nasceu no Porto em 1999 e é artista e investigador, com licenciatura em Jazz no Conservatório Real de Bruxelas e mestrado em Criação Artística Contemporânea pela Universidade de Aveiro. É membro da Comissão Concelhia de Vila Nova de Gaia do PCP e do seu Executivo. As questões da mobilidade, habitação, ambiente e urbanismo são as suas prioridades.


João Martins – B.E / Livre


É o candidato do Bloco de Esquerda e do Livre, que se candidatam coligados à Câmara de Vila Nova de Gaia com o objetivo de “juntar e abrir à Esquerda para incluir toda a gente”. João Martins é professor de História e formador na área da Cidadania e Integração. Nasceu em 1969 e é deputado municipal desde 2021. A habitação e a mobilidade são as suas maiores prioridades.


Daniel Gaio – Volt 
Tem 24 anos, sendo o candidato mais jovem à Câmara de Vila Nova de Gaia. Natural de Gaia, é licenciado em Línguas e Relações Internacionais e mestre em Economia e Gestão Internacional. Tem a ambição de criar incentivos e reabilitar edifícios camarários para arrendamento acessível a empresas. Na saúde, propõe que cada centro de idosos tenha médicos especializados.


Catarina Costa – Partido Liberal Social


Estas são as primeiras eleições autárquicas do Partido Liberal Social, partido constituído em março deste ano e que defende o municipalismo como “uma filosofia de democracia viva”. Catarina Costa é “talent acquisition manager” e docente no ISAG, onde leciona Gestão de Projetos e Operações. 


Rui Sequeira – ADN


Consultor de gestão industrial com 53 anos, Rui Sequeira pretende resolver “o descontrolo da imigração”, os problemas de mobilidade, habitação e sociais em Vila Nova de Gaia, onde vive há três décadas. Já passou pelo Partido Nova Direita e entrou no ADN em novembro do ano passado.


Gaia em números
– População: 312.984 (+2,3% em relação a 2021)
– N.º de eleitores: 267.549
– Rendimento médio mensal: 1.392€
– Habitação por m²: 1.744€ (+36% em relação a 2021)
– Ramo de atividade com mais trabalhadores:

  • Indústrias transformadoras
  • Administrativa e dos serviços de apoio
  • Comércio a retalho (exceto veículos)

– N.º de empresas:


  • Pequenas: 48.101
  • Médias: 201
  • Grandes: 40

– Desemprego: 5,5%
– Vitórias eleitorais em Autárquicas: PS – 7 / PSD – 6

Notas metodológicas: A RTP reuniu os dados de cada concelho no que diz respeito à população, rendimento médio mensal, ramos de atividade dominantes na economia, percentagem de pessoas inscritas no centro de emprego e valores [da] habitação. Para além das 18 capitais de distrito, às quais se juntam Ponta Delgada e Funchal, damos também destaque aos dois concelhos mais populosos do país: Sintra e Vila Nova de Gaia.

Ao nível da população, [consideram-se] as estimativas provisórias de população residente – pós-censitárias – revistas em junho de 2024, com variação percentual em relação aos Censos de 2021. O número de eleitores diz respeito a 15 de junho de 2025, conforme consta no Diário da República n.º 115/2025, Série II de 2025-06-17.

Relativamente ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor bruto, em euros, auferido pelos trabalhadores por conta de outrem de cada concelho em 2023. Para efeitos de comparação, a média nacional situava-se em 1.460,8 €, mas apenas seis dos concelhos analisados estão acima deste valor ou com valores aproximados.

Quanto aos ramos de atividade com maior número de trabalhadores, são apresentados os três setores com mais pessoal empregado. Os dados referem-se a 2023, mas refletem a tendência dos últimos anos.

No que respeita às empresas de cada concelho, as pequenas têm até 50 trabalhadores e um volume de negócios até 10 milhões de euros; as médias têm menos de 250 trabalhadores e até 50 milhões de euros; e as grandes contam com mais de 250 trabalhadores e um volume de negócios superior a 50 milhões de euros (dados de 2023).

Incluem-se ainda os dados do desemprego no continente, nomeadamente a percentagem de pessoas inscritas nos centros de emprego (à procura do primeiro emprego ou desempregadas), calculada a partir do valor médio mensal de inscritos em 2024. Nas regiões autónomas, foi apenas possível obter os dados relativos à taxa de desemprego (NUTS II – 2024) no 2.º trimestre de 2025. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,9 %.

Sobre a habitação, os dados apresentam o valor mediano da avaliação bancária por metro quadrado registado em 2024, com a respetiva variação percentual face a 2021, ano das anteriores eleições autárquicas. A referência nacional situa-se em 1.662 €/m² e a variação nacional foi de um aumento de 35 %.

Por fim, são também apresentados os resultados das anteriores eleições autárquicas, realizadas em 26 de setembro de 2021.

Fontes: PORDATA; INE; Secretaria-Geral da Administração Interna; Diário da República; CNE