O príncipe Harry revelou que está “mais perto” de levar os filhos, Archie, de 6 anos, e Lilibet, de 4, para visitar o Reino Unido depois de reencontrar o pai, o rei Charles III. Durante uma entrevista ao jornal The Guardian em sua recente viagem à Ucrânia, o duque de Sussex, de 41 anos, foi questionado se gostaria de levar as crianças para sua terra natal.

“Sim, gostaria. Esta semana certamente tornou isso mais próximo”, afirmou ele ao site britânico.

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A declaração foi feita após a visita de Harry ao Reino Unido no início de setembro, quando ele participou de eventos beneficentes, fez um discurso no WellChild Awards e tomou chá em encontro privado com Charles, de 76 anos.

Segundo o site AOL Mail, p reencontro foi simbólico, já que pai e filho não se viam havia 19 meses, em meio às tensões familiares. Harry foi fotografado chegando de carro a Clarence House em 10 de setembro e deixou a residência pouco menos de uma hora depois.

Antes disso, a última vez que os dois estiveram juntos foi em fevereiro de 2024, dias após Charles anunciar o diagnóstico de câncer.

Ao Guardian, Harry destacou que o pai é sua principal prioridade para o restante do ano.

“Sempre amei o Reino Unido e sempre vou amar. Foi bom me reconectar com as causas que me são caras e passar um tempo com pessoas que conheço há tantos anos. É difícil manter isso à distância”, disse.

A relação entre Charles e Harry se tornou conturbada desde que o duque e Meghan Markle, hoje com 44 anos, deixaram oficialmente suas funções na realeza em 2020. Desde então, o casal falou abertamente em entrevistas sobre episódios delicados da convivência com a família real. Em 2023, Harry também expôs suas memórias no livro “Spare” (“O Que Sobra”, em tradução livre no português).

Nos últimos anos, muitos chegaram a acreditar que a reconciliação nunca viria. Em maio, Harry chegou a declarar à BBC que não conseguia “imaginar um cenário em que levaria sua esposa e filhos de volta ao Reino Unido naquele momento”.

A distância também foi acentuada após a Justiça britânica negar seu pedido para manter o direito automático a escolta policial em território britânico.

“Eles vão perder… tudo”, disse, na ocasião. “Eu amo meu país, sempre amei. Apesar do que algumas pessoas lá tenham feito.”