No dia 24, este grupo segue até Bruxelas, novamente em cortejo, mas já com o grupo francês, a que se juntará um outro vindo da Holanda. Está prevista uma receção no Parlamento Europeu no momento da entrega da petição.

A contestada proposta de diretiva da Comissão, de acorro com os subscritores da petição, “assenta no pretexto de melhorar a segurança rodoviária dos motociclistas”.

“No entanto, o próprio texto da diretiva indica que os defeitos técnicos dos veículos representam apenas uma fração reduzida dos acidentes rodoviários e não sustenta as Inspeções Periódicas Obrigatórias (IPO) com informação, estudos ou análise custo/benefício isentas e independentes focadas nos motociclos”, sustenta-se.

Segundo os subscritores da petição, “os estudos públicos são unânimes: falhas técnicas em motociclos são uma causa residual de sinistralidade” e a comissão, face ao que propõe, “viola os princípios da proporcionalidade”.

 Para os peticionários, as principais causas de sinistralidade “são o erro humano e comportamentos de risco, dos motociclistas e dos demais utentes da via, e o estado da infraestrutura – fatores que não são mitigados por uma inspeção técnica.

“Medidas verdadeiramente eficazes para a segurança dos motociclistas incluem, por exemplo, a melhoria da qualidade do piso e eliminação de armadilhas para duas rodas, a sinalização adaptada à condução de motociclos e instalação de guardas de proteção específicas e campanhas de sensibilização para condutores e formação especializada para motociclistas”, acrescentam.