Portugal é um dos oito Estados-membros da União Europeia (UE) que terão de encontrar alternativas às importações de gás russo até 01 de janeiro de 2027 se o novo pacote de sanções, proposto esta sexta-feira, 19 de setembro, for aprovado.
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, divulgou nas redes sociais que um dos objetivos do 19.º pacote de sanções é o de “acelerar a eliminação progressiva do gás natural liquefeito russo até 1 de janeiro de 2027”.
Os países que ainda importam gás russo são a Bélgica, Países Baixos, França, Espanha, Portugal, principalmente através do gasoduto TurkStream e gás natural liquefeito (por navio) e ainda Grécia, Eslováquia e Hungria, do gasoduto TurkStream”, explicou a porta-voz para a Energia, Anna-Kaisa Itkonen.
Na proposta apresentada, a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, também referiu que estão “a proibir as importações de GNL russo para os mercados europeus”.
“É altura de fechar a torneira”, reforçou.
O 19.º pacote de sanções hoje adotado pela Comissão Europeia inclui novo corte nos rendimentos obtidos por Moscovo através de venda de energia.
O pacote quer ainda melhorar as ações contra a evasão de sanções, nomeadamente através de países terceiros, abarcando as cripto moedas.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva contra a Ucrânia.