Fontes ouvidas pelo jornal italiano afirmam que a jovem sueca está a desviar as atenções do que se passa em Gaza ao concentrar-se tanto na flotilha. Outros atribuem a decisão à situação atual do navio e a questões de segurança, uma vez que estão conscientes dos potenciais ataques e da urgência com que seria atuar nesse caso.

Apesar de sair da direção da flotilha, Greta Thunberg continuará como membro do comité organizador e a bordo de um dos navios.

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Depois de vários atrasos, a flotilha para Gaza, que transporta ajuda humanitária, partiu da Tunísia, na segunda-feira, com destino ao enclave palestiniano, com o objetivo de “romper o bloqueio israelita”. “Estamos a tentar enviar uma mensagem ao povo de Gaza de que o Mundo não os esqueceu”, disse Greta Thunberg à AFP antes de embarcar no navio no porto de Bizerte, no norte da Tunísia.

A flotilha, onde também seguem os portugueses Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício, visa “abrir um corredor humanitário e pôr fim ao genocídio em curso do povo palestiniano” no contexto da guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas, segundo os seus organizadores.

Pelo menos 18 barcos que se juntaram à Operação Sumud partiram no sábado de Catânia, no sul de Itália, acompanhados por um navio de apoio da ONG italiana Emergency, segundo os organizadores e os meios de comunicação italianos. A flotilha, onde também seguem os portugueses Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício, visa “abrir um corredor humanitário e pôr fim ao genocídio em curso do povo palestiniano” no contexto da guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas, segundo os seus organizadores.