Marcelo Faria, de 53 anos, usou as redes sociais para revelar aos seguidores que foi diagnosticado com herpes zóster, uma doença que aparece na pele, causada pelo Vírus Varicela-Zoster (VVZ), o mesmo que provoca a catapora. O ator também incentivou as pessoas que sofrem com a doença a participarem de uma consulta pública contando seus relatos e dando opiniões. O objetivo é que a vacina contra a infecção seja disponibilizada no SUS.

“Hoje eu quero compartilhar com vocês uma experiência que eu vivi na pele. Eu tive o herpes zóster. Foi inesperado, foi doloroso, me marcou, marcou bastante. Nesse momento, está aberta uma consulta pública para avaliar a possibilidade da incorporação da vacina contra o herpes zóster no Sistema Único de Saúde, o SUS. Consulta pública é um espaço aberto para qualquer pessoa participar, dar a sua opinião e contar a sua experiência”, disse ele no vídeo.

“Hoje, a análise em andamento é sobre a possibilidade da vacina ser oferecida no SUS para pessoas com mais de 80 anos e para adulto imunocomprometidos. No meu caso, eu tive logo ao completar 50 anos de idade. Foi uma dor intensa. Eu descobri na prática mesmo como que essa doença pode impactar na nossa vida. E muita gente por aí também pode estar correndo esse risco. Essa doença é causada pelo mesmo vírus da catapora que fica adormecido no corpo e pode ser reativado a qualquer momento da nossa vida”, completou.

Confira: 

O herpes zóster, popularmente conhecida como cobreiro, é uma doença viral causada pelo vírus varicela-zóster (VVZ), o mesmo responsável pela catapora. Após a infecção inicial por catapora, o vírus não é eliminado do organismo. Ele permanece em estado latente (adormecido) em gânglios nervosos próximos à medula espinhal e ao cérebro.

Como o herpes-zóster se manifesta?

A reativação do vírus ocorre, geralmente, quando há uma queda na imunidade da pessoa. Isso pode acontecer devido ao envelhecimento (sendo a doença mais comum em pessoas acima de 50 anos), estresse, má alimentação, doenças crônicas ou uso de medicamentos que suprimem o sistema imunológico, como em tratamentos para câncer.

Quando reativado, o vírus se move ao longo dos nervos até a pele, causando os sintomas característicos. A manifestação mais típica é o aparecimento de erupções cutâneas dolorosas e com bolhas em uma área específica e restrita do corpo, como uma faixa ou cinturão, que não cruza a linha média. As partes mais afetadas são o tronco, o rosto e o pescoço.

Os sintomas iniciais podem incluir dor, formigamento, coceira ou sensação de queimação na área afetada, febre, dor de cabeça e mal-estar. As bolhas, que contêm o vírus, se formam alguns dias depois e podem causar uma dor intensa, que muitas vezes é descrita como lancinante. Com o tempo, as bolhas secam e formam crostas, que caem em algumas semanas.

Complicações e prevenção

A principal complicação do herpes zóster é a neuralgia pós-herpética, uma dor crônica e debilitante que pode persistir por meses ou até anos após o desaparecimento das lesões de pele. Outras complicações incluem infecções bacterianas secundárias nas lesões e, em casos mais graves, o comprometimento de nervos em órgãos como os olhos e os ouvidos.

A principal forma de prevenção é a vacinação. Existem vacinas disponíveis tanto para a catapora, que previne a infecção inicial, quanto para o herpes-zóster, que é recomendada para pessoas acima de 50 anos, mesmo para quem já teve catapora. Em caso de suspeita da doença, é essencial procurar um profissional de saúde para um diagnóstico e tratamento adequados, que geralmente incluem medicamentos antivirais para reduzir a duração e a gravidade do quadro.

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Daniela Santos

Daniela Santos é repórter do site CARAS. Formada em jornalismo pela FIAM FAAM, atua na área de celebridades e TV desde 2018