Ele contou, orgulhoso, que logo que divulgou o projeto recebeu ofertas de doações de armênios espalhados pelo mundo. Mas, magnânimo que só, preferiu cobrir todas as despesas.
Ainda assim, os devotos interessados poderiam participar da obra, plantando uma árvore ou depositando uma pedra. Seria uma forma de contribuição.
Tudo para que a estátua fosse visível de qualquer parte do país. “Como no Rio de Janeiro”, desejou.
Talvez ele não saiba que não é de todo lugar no Rio que dá para ver o Cristo. Mas provavelmente foi uma figura de linguagem, pois, por mais alta que seja sua estátua, ela também não será tão visível assim: a Armênia é um país montanhoso, de relevo acidentado e picos de até 4 mil metros.
“Ela será uma guardiã de nosso povo e nosso país. Não haverá nada como ela. Será a melhor, mais bonita e mais imponente no mundo”, prometeu. A autoria da obra ficou a cargo do escultor Armen Manvelian, que a projetou com 33 metros, sobre um pedestal de 44.
Ou seja, estátua por estátua, a carioca não é tão menor, pois tem 30 metros, com um pedestal de 8. A gaúcha é inclusive maior que a armênia, com 43 metros e um pedestal de 6.