“Foi uma ordem”. Luís Miguel Militão, condenado por massacre em Fortaleza, em entrevista exclusiva

Na única entrevista a um órgão de comunicação social português, Militão assume ter dado a ordem para matar. Veja a entrevista esta segunda-feira à noite no Jornal Nacional da TVI

Luís Miguel Militão, condenado pela morte de seis empresários portugueses em Fortaleza, no Brasil, em 2001, falou em exclusivo com a TVI e CNN Portugal durante uma saída precária e diz que está preso ilegalmente e exige sair da cadeia, onde está há 24 anos.

Em 2001, Militão falou com os jornalistas, tendo mudado a versão do que aconteceu ao longo do tempo.

“Não mandei matar ninguém”, começou por dizer sobre os seis portugueses que foram enterrados vivos. “Eu não fiz nada, a única coisa que fiz de errado foi não ter avisado a polícia federal que houve um sequestro”.

Mas, já dentro da prisão, viria a assumir o crime, afirmando que a sua “participação é total”. “Só não matei ninguém”.

Agora, numa entrevista exclusiva a Elian Matte, jornalista em serviço especial para TVI/CNN Portugal, Luís Miguel Militão conta tudo sobre o crime de Fortaleza, assume que deu a ordem para matar e diz que quer ser libertado.